quarta-feira, 8 de setembro de 2010

O que me irrita nas eleições...


Estou cansado de tanta hipocrisia!!! É caro leitor, você não esperava por esse grito logo no início da postagem, não é? Mas é assim que muitas pessoas se sentem hoje em dia: Cansadas e com um grito preso na garganta. E é realmente no período de campanha eleitoral que a famosa hipocrisia aparece de forma assustadora, porque é nessa época que ela invade nossas casas e nossas vidas, espalhando seu rastro nas palavras de cada candidato... Já falei um pouco do meu posicionamento em relação aos candidatos evangélicos, mas queria neste post falar sobre o restante, sobre aqueles que pretendem um cargo na política e vivem de hipocrisia na maior cara-de-pau.
Pois bem, quando penso em política me vem logo à memória grandes picaretagens ou grandes revoluções. O problema de hoje é que as revoluções na política ficaram em segundo plano e a picaretagem tomou a cena. As pessoas têm se candidatado não porque querem as verdadeiras mudanças sociais (exceto raras exceções, é claro...) mas porque almejam o enriquecimento às custas de um povo que coloca nelas suas esperanças! Não consigo deglutir a candidatura de um Reginaldo Rossi, de um Frank Aguiar, de um Tiririca, de um Marcos Antônio ou de uma Shirley Carvalhaes (nada pessoal contra os cantores...)! Não posso entender como as pessoas votam em quem não tem nenhuma história de vida pública, a não ser nos palcos da vida! Não posso compreender como os mentirosos, que representam as antigas oligarquias do Brasil, representantes vivos da "república do café com leite" conseguem angarear milhões de votos e serem eleitos! Como podemos deixar que esse demagogos, que se prevalecem de um belo discurso adentrem nas Câmaras municipais, estaduais, federais, aos palácios de Governo, ao Congresso Nacional? A hipocrisia é um mal de nossas eleições, tão arraigado e inerente a ela, que não conseguimos pensar em política sem lembrar da palavra mentira...
Estou realmente desabafando, meu amigo leitor, mas sei que esse é o desabafo de muitos, que preferem calar-se e esperar as mudanças acontecerem sozinhas. A falta de sensatez na hora de votar e a ignorância produzida pelas mentiras dos hipócritas engravatados é a causa do grito travado na garganta. Estamos agora mais uma vez sendo bombardeados pela hipocrisia, nos aproximando de um momento de decisão; tenho esperanças de que nós possamos votar com consciência, rejeitando a mentira e a falsidade para que assim possamos enxergar mais mudanças acontecerem.
Colher o dia também é meditar nas suas decisões...

2 comentários:

Anônimo disse...

Segundo o código eleitoral qualquer brasileiro, natural ou naturalizado, pode candidatar-se á diversos cargos públicos desde que seja alfabetizado. Minha preocupação não é fulano ou beltrano candidato até porque acho que quando o povo vota numa pessoa sem experiência política anterior é motivado pela revolta porque áqueles que deveriam nos dar bons exemplos só nos dão decepções, é comum o ser humano cobrar bons exemplos dos outros mesmo que não deem; hipocrisia pura!. Pois bem, é como se estivessem jogando, tentando acertar em um candidato mais correto, que se dane a experiência. Na verdade estamos perdidos, o problema é mais abaixo, ou mais acima como dizem? O problema é mais sério do que imaginamos porque não envolve apenas questões de experiência ou escolaridade mas sim aspectos culturais e morais. Então pergunto: como mudar a cultura e a moralidade de uma raça? Vamos parar para pensar. Fica no ar a pergunta. Grande abraço.

Thayrone Kleber disse...

Também considero essa possibilidade, de votar protestando. Quer dizer, votar em quem não tem nenhuma condição de gestão (pelo menos quando se candidata)para mostrar indignação com o problema da moralidade entre os políticos... Mas o que me revolta é que esse tipo de protesto pode ter conseqüências danosas a vida em sociedade. Se votamos mal, quer dizer, em pessoas despreparadas ou acostumadas a uma política de favorecimento pessoal, estaremos dando causa ao nosso problema! Acho voto coisa muito séria, mesmo que tenhamos uma visão pessimista (ou seria realista?) da política, e em geral, da índole do brasileiro (O eterno Macunaíma de Mário de Andrade). Não querendo ser utópico, mas acho que não podemos votar nos dois grupos de políticos que aparecem sempre em toda eleição: Os que não sabem de nada e surgiram para ser a galhofa e aqueles que sabem até demais "raposas velhas"...
Votar bem é não votar em nenhum desses dois grupos. Só isso.
Um forte abraço!

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